sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ajoelhe!



“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz. Pelo que também Deus exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai”( Filipenses 2.5-11)
O que levaria você a se ajoelhar diante de uma pessoa? Para alguns, nada. Para outros, uma gratidão, um pedido de perdão, uma declaração de amor, a necessidade de ajuda. Mais ainda preferimos fazer tudo isso sem nos ajoelharmos diante do outro.
Ajoelhar não é algo fácil para o ser humano, pois demonstra humilhação, rebaixamento, fraqueza, dependência. O ser humano é orgulhoso cheio de si, prepotente. Ainda bem que não precisamos nos ajoelhar para nos relacionarmos.
Mas existe um relacionamento impossível de acontecer sem que nos ajoelhemos. É o relacionamento com Jesus. Você acha isso um abuso? Ele tem toda a autoridade para pedir isso de nós. Primeiro, porque ele é Deus, Senhor dos senhores, Rei dos reis, digno de toda honra, glória e louvor. Segundo, por causa da nossa condição de pecadores. É impossível estar diante dele de igual para igual. Terceiro, porque ele se rebaixou primeiro por nossa causa. Ninguém se humilhou tanto como ele (nascimento, vida e morte), só para nos salvar.
Você já se ajoelhou diante de Jesus? Eu não estou falando só de dobrar os joelhos. Só isso não basta. A bíblia diz que os soldados davam uma cana na cabeça de Jesus, cuspiam nele e, posto de joelhos, o adoraram. Um homem rico correu para Jesus, ajoelhou-se, e perguntou: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Depois de ouvir a resposta, retirou-se triste. A mãe dos filhos de Zebedeu ajoelhou-se diante de Jesus e fez um pedido: concede que meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino.
Muitos já se ajoelharam diante de Jesus, mas não basta colocar-se de joelhos diante dEle. É preciso ajoelhar-se por dentro. É fundamental o reconhecimento de quem Ele é; o coração aberto para recebê-lo como Salvador e Senhor. É essencial que haja respeito, humildade, dependência, submissão, entrega de vida a Jesus.
A Bíblia conta uma experiência vivida por um homem chamado Jairo. Ele era chefe da Sinagoga, homem de autoridade, de destaque na sociedade. Sua única filha estava muito doente. Quanta dor, quanta tristeza para Jairo! Até que um dia ouviu falar de Jesus. A esperança brotou no seu coração. Mas o que fazer? Pedir ajuda a Jesus? Era colocar em risco a sua reputação. Eram notórios os conflitos e controvérsias dos lideres religiosos com Jesus. Eles o consideravam um poderoso agitador herege. Jesus era uma pessoa desagradável, audaciosa. Como ele, o grande Jairo, o doutor em teologia, o líder político e religioso, rico, inteligente, podia se juntar à plebe, clamando por socorro? Era preciso encarar as críticas, as acusações e o desprezo das pessoas.
Penso que não foi fácil para Jairo procurar Jesus, mas sua filha estava morrendo, sua necessidade era grande. Precisava render-se, sujeitar-se, clamar por misericórdia, humilhar-se aos pés do único capaz de resolver os problemas humanos. E Jairo o fez. “Ignorou a política, os dogmas que se opunham a Jesus e experimentou o poder de Cristo, querendo saber se ganharia ou não algo com Ele.
Marcos registrou o seguinte: “E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha  está moribunda, rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva” 9 (Mc 5.23). Lucas escreveu: “Eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e prostando-se aos pés de Jesus, lhe suplicou que chegasse até sua casa. Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava a morte” (Lc 8.41,42).
Jairo reconheceu que precisava da ajuda de Jesus, mas continuou dando ordens a Jesus. Em outras palavras Jairo disse assim: “Agora você vai até a minha casa, entra no quarto da minha filha, coloque as mãos sobre a cabecinha dela e minha filha será curada.” Aquele homem estava acostumado a dar ordens e fez o mesmo com Jesus. Também não fazemos o mesmo? Ajoelhamos diante dele, mas queremos que Ele faça as coisas do nosso jeito; dizemos exatamente o que Ele deve fazer.
Há muitos ensinando que é preciso exigir as coisas de Jesus, dizer que Ele tem que fazer. Jairo precisava aprender que o homem não pode dirigir a Deus. O homem tem que colocar sua vida nas mãos de Deus e se deixar dirigir por Ele.
Enquanto Jesus atende uma mulher, chega a notícia da morte da filha de Jairo. Foi aí que ele se entregou se rendeu, se abandonou, se ajoelhou de verdade. Até aquele momento era Jairo quem estava levando Jesus pela mão. A partir desse momento foi Jesus quem tomou Jairo pela mão e o levou para dentro da vontade divina. Sua filha foi curada do jeito de Jesus.
Precisamos da companhia de Jesus na nossa caminhada por este mundo, nos conduzindo, nos ensinando, nos mostrando a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Mas para isso é necessário que nos ajoelhemos diante Dele para adorar, agradecer, pedir perdão, pedir ajuda, interceder. É assim que precisamos viver diante de dele.
Os anos de vida cristã nos levam a confundir intimidade com desrespeito. Somos tão íntimos do Senhor que não precisamos mais nos curvar diante dele. Agimos como Simão, o fariseu, um membro da mais rígida casta religiosa entre os judeus. Ele convidou Jesus para comer em sua casa, mas não o recebeu como se costumava receber as pessoas daquela época: não lhe deu o beijo de saudação, não lavou os seus pés nem mandou seus servos fazê-lo, não ungiu a Jesus com óleo. Jesus reclinou-se a mesa esperando a devida saudação. E ela veio, mas não de Simão. Veio de uma mulher pecadora. Simão não lhe beijou. Ela não cessava de beijar-lhe os pés. Simão não lavou os pés de Jesus. Ela regou com lágrimas e secou com seus cabelos. Simão não ungiu com óleo. Ela ungiu com um perfume caríssimo. Simão não se via como um pecador necessitado da graça e do perdão de Deus. Mas mulher, sim.
O jeito e ajoelhar. Não vamos alcançar a graça de outra maneira. Ajoelhar-se diante de Jesus é a atitude mais acertada. Ajoelhe! Sem medo, sem constrangimento, sem inquietação, sem mascara. Ajoelhe. Depois segure na mão de Jesus, estendida para levantá-la, fortalecê-la, animá-la, exaltá-la. Está escrito: “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tg 4.10). Foi exatamente isto que fez com a mulher pecadora. Jesus disse: “Perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. Então, disse a mulher: Perdoados são os teus pecados. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados? Mas Jesus disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.” ( Lc 7.47-50).
Ajoelhe. E levante-se para continuar a sua caminhada, porém, mais renovada, mais fortalecida, mais animada, mais feliz, mais decidida a viver o dia a dia debaixo da direção do Salvador e Senhor da vida: Jesus Cristo.
Referencias
CHAMPLIN, R.N.; BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia e Teologia. São Paulo: Candeia, 1997.
SHEDD, Russel P.A Bíblia Vida Nova. São Paulo: Vida Nova; Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1995

Publicação retirada da Revista Desafio MISSIONÁRIO - 2T11. Pag. 23,24,25 e 26.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aconteceu!

Pastoral
Por falta de reflexão os projetos fracassam, mas se realizam quando a muitos conselhos (Pv.15.22)
O cristão não pode viver uma vida de fracassos. Os resultados infelizes de um processo infeliz podem ser revestido em vitórias. O pior não é fracassar, mas é errar e insistir em permanecer no caminho errado. - Quando mudam-se os métodos muda-se o processo, ai poderemos ter resultados melhores. Para acertar na vida é necessário uma boa dose de humildade, bom-censo. Aliada à paciência de em recomeçar quantas vezes forem necessárias, até conseguir o resultado esperado. Já se afirmou que os grandes homens não foram aqueles que nunca erraram, mas sim os que, após cada queda tiveram a coragem de levantar-se e recomeçar.
Pr. Sinval.

No dia 15 de maio aconteceu mais um culto de louvor a 
a DEUS no templo da Igreja Batista Jerusalém. Foi mais uma noite maravilhosa onde na oportunidade tivemos a participação do irmão Erotildes (cantor) e a apresentação de uma coreografia pelas crianças premiadas no São Roque... Glórias a DEUS!

Abaixo fotos: